"E toda a cidade se ajuntou à porta. " ( Marcos 1:33 )

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11. A Mudança do Sábado

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Data de publicação: 2024/02/09
Data da alteração: 2024/02/09
  • Localização : Santarém, Portugal

11. A Mudança do Sábado

De que faz parte o mandamento do Sábado?
Da lei de Deus (Ver Êxodo 20:8-11).
 
No Seu sermão mais conhecido, o que é que Cristo diz acerca da lei?
Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim abrogar, mas cumprir.” Mateus 5:17.

NOTA: “Ele [Cristo] cumpriu a lei moral ao obedecer, realçando o seu significado completo, mostrando a sua espiritualidade intensa e estabeleceu-a numa base mais segura do que nunca, como a lei eterna de justiça. Ele cumpriu a lei cerimonial, não apenas seguindo os seus requisitos, mas também entendendo o seu significado espiritual. Preencheu os requisitos sombrios dos símbolos, e, assim cumpridos, eles deixaram de existir, e já não é necessário que observemos a Páscoa ou sacrifiquemos cordeiros; temos a substância em Cristo.” The International Standard Bible Encyclopedia, vol. 3 pág. 1847.
 
Qual é o alcance da lei?
Porque, em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido.” Versículo 18.
 
O que é que Deus disse acerca daqueles que violam um dos mais pequenos mandamentos de Deus e ensinam os outros a fazer o mesmo?
Qualquer, pois, que violar um destes mais pequenos mandamentos, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos céus.” Versículo 19.

NOTA: Perante isto é evidente que os dez mandamentos são um elo de ligação entre os cristãos, e que Cristo não pensou em mudar nenhum deles, nem mesmo o da observância do Sábado. Mas, em vez disso, a maioria dos cristãos guarda o primeiro dia da semana.
Muitos acreditam que Cristo mudou o Sábado. Mas, das Suas próprias palavras, vemos que Ele nunca teve essa intenção. A responsabilidade desta mudança deve ser apontada a outros.
 
O que é que Deus disse, através do profeta Daniel, que o poder da “ponta pequena” tentaria fazer?
E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei.” Daniel 7:25.
 
O que disse o apóstolo Paulo que o “homem do pecado” faria?
Ninguém, de maneira alguma, vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição, o qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora.” 2 Tessalonicenses 2:3, 4.

NOTA: Uma forma eficaz de um poder se exaltar acima de Deus seria assumir que mudou a lei de Deus, e exigir obediência à sua própria lei em vez da de Deus.
 
Que poder declarou ter autoridade para mudar a lei de Deus?
O papado.

NOTA: “O Papa tem tanta autoridade e poder que pode modificar, explicar ou interpretar as leis divinas... O Papa pode modificar a lei divina, pois o seu poder não é do homem, mas de Deus, e actua como vice-gerente de Deus na Terra.” Lucius Ferraris, Prompta Bibliotheca, “Papa”, art. 2.

Que parte da lei de Deus é que o papado mudou?
O quarto mandamento.

NOTA: “Eles [os Católicos] declaram a mudança do Sábado para o “dia do Senhor”, como sendo contrária ao decálogo; e não têm outro exemplo para essa mudança para além do que eles dizem. O poder da Igreja tem de ser muito grande porque ela dispensou um preceito do decálogo.” The Augsburg Confession (Luterano), parte 2, art. 7, in Philip Schaff, The Creeds of Christendom (Harper), vol. 3, pág. 64.
“Ela [a Igreja Católica Romana] alterou o quarto mandamento eliminando o Sábado da Palavra de Deus, e instituindo o Domingo como dia santo.” N. Summerbell, History of the Christian Church (1873), pág. 415.
 
O papado reconhece a alteração do Sábado?
Sim.

NOTA: O Catechismus Romanus foi ordenado pelo Concílio de Trento e publicado pela Imprensa do Vaticano, por ordem de Pio V, em 1566. Este catecismo para padres diz: “A Igreja de Deus achou por bem que a celebração religiosa do dia de Sábado fosse transferida para o dia «do Senhor».” – Catecismo do Concílio de Trento, (tradução de Donovan, 1867), parte 3, capítulo 4, pág. 345. A tradução de McHugh e Callan (1937), pág. 402, diz mais ou menos a mesma coisa, mas por outras palavras.
“Pergunta: Como é que prova que a Igreja tem poder para ordenar festas e dias santos?
Resposta: Através do próprio acto de mudar o Sábado para o Domingo, que os protestantes aceitam; e, portanto, contradizem-se claramente ao guardar o Domingo e não observando a maioria das outras festas ordenadas pela Igreja.” Henry Tuberville, An Abridgment of the Christian Doctrine [Resumo da Doutrina Cristã] (aprovado em 1833), pág. 58. (A mesma declaração no Manual of Christian Doctrine [Manual da Doutrina Cristã], de Daniel Ferris [1916], pág. 67.)
“Pergunta: Qual é o sétimo dia?
Resposta: O Sábado é o sétimo dia.
Pergunta: Porque é que observamos o Domingo em vez do Sábado?
Resposta: Observamos o Domingo em vez do Sábado porque a Igreja Católica transferiu a solenidade do Sábado para o Domingo.” Peter Geiermann, The Convert’s Catechism of Catholic Doctrine (1946), pág. 50. Geiermann recebeu a “bênção apostólica” do Papa Pio X pelos seus trabalhos, a 25 de Janeiro de 1910.
 
As autoridades católicas reconhecem que não há na Bíblia nenhuma ordem para santificar o Domingo?
Sim.

NOTA: “Podeis ler a Bíblia desde o Génesis até Apocalipse e nunca encontrareis uma única linha que autorize a santificação do Domingo. As Escrituras instituem a observância do Sábado, um dia que nós nunca santificámos.” Cardeal James Gibbons, The Faith of Our Fathers (1917), pp. 72, 73.
“Em nenhum sítio da Bíblia está escrito que a adoração deve ser mudada do Sábado para o Domingo. O facto é que a Igreja já existia há muitos séculos antes da Bíblia ser dada ao mundo. A Igreja fez a Bíblia, a Bíblia não fez a Igreja.
Agora a Igreja … instituiu, através da autoridade de Deus, o Domingo como dia de adoração. Esta mesma Igreja, através da autoridade divina, ensinou a doutrina do purgatório muito tempo antes da Bíblia ser escrita. Portanto, temos a mesma autoridade em relação ao purgatório como temos para o Domingo.” Martin J. Scott, Things Catholics Are Asked About (1927), pág. 136.
 
Os escritores protestantes reconhecem o mesmo?
Sim.

NOTA: “O dia do Senhor foi meramente de instituição eclesiástica. Não foi introduzido em virtude do quarto mandamento.” Jeremy Taylor (Igreja de Inglaterra), Ductor Dubitantium, parte 1, livro 2, capítulo 2, regra 6, secções 51, 59 (1850), vol. 9, pp. 458, 464. “O dia do Senhor [Domingo] não é santificado por nenhum mandamento específico nem por nenhuma dedução inevitável. Em todo o Novo Testamento não há nenhuma pista ou sugestão de uma obrigação legal que force qualquer homem, santo ou pecador, a observar o Dia. A sua santidade advém apenas daquilo que significa ser um verdadeiro crente.” J.J. Taylor (Baptista), The Sabbatic Question, pág. 72.
“Como era necessário indicar um dia específico em que as pessoas soubessem que deveriam adorar em conjunto, parece que a Igreja [cristã] estabeleceu, com esse objectivo, o dia do Senhor.” “Augsburg Confession”, parte 2, in: Philip Schaff, The Creeds of Christendom (Harper), vol. 3, pág. 69.
“E onde nos é dito nas Escrituras que temos de guardar o primeiro dia? É-nos dito para guardarmos o sétimo; mas em nenhum lado nos é dito para guardarmos o primeiro dia…As razões por que guardamos o primeiro dia da semana em vez do sétimo têm a ver com a mesma razão por que observamos muitas outras coisas, que não estão na Bíblia, mas porque a Igreja as instituiu.” Isaac Williams (Anglicano), Plain Sermons on the Catechism, vol. 1, pág. 334, 336.
 
... continua  11(a). A Mudança do Sábado
 
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