O substituto divino
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Data de publicação: 2024/01/11
Data da alteração: 2024/01/15
- Localização : Santarém, Portugal
O substituto divino
Aquele que não conheceu pecado, Ele O fez pecado por nós; para que nEle fôssemos feitos justiça de Deus. 2 Coríntios 5:21.
“Salvou os outros, a Si mesmo não pode salvar-Se.” Marcos 15:31. É porque Cristo não quis salvar-Se a Si mesmo que o pecador tem alguma esperança de perdão ou favor da parte de Deus. Se, em Seu empenho por salvar o pecador, Cristo houvesse fracassado ou ficado desanimado, a última esperança de todo filho e filha de Adão teria chegado ao fim. Toda a vida de Cristo foi de abnegação e sacrifício pessoal; e a razão por que há tão poucos cristãos resolutos está em sua condescendência pessoal e satisfação própria, em lugar de abnegação e sacrifício pessoal.
Oh! que avidez e anseio de alma teve Cristo por salvar o que estava perdido! O corpo crucificado sobre a cruz não cerceou Sua divindade, Seu poder de Deus para salvar, mediante o sacrifício humano, todos os que aceitassem Sua justiça. Morrendo sobre a cruz, Ele transferiu a culpa da pessoa do transgressor para a do Substituto divino, por meio da fé nEle como seu Redentor pessoal. Os pecados de um mundo culpado, que em figura são descritos como sendo “vermelhos como o carmesim” (Isaías 1:18), foram atribuídos ao Penhor divino. ...
A Divindade estava realizando Seu trabalho enquanto a humanidade sofria por causa do ódio e da vingança de um povo que detestava a Deus, porque Cristo declarara ser o Filho de Deus. Só Ele podia atender ao pobre ladrão sofredor. Só Ele estava livre para assumir a responsabilidade de fiador do criminoso culpado. O Redentor agonizante considerou-o muito menos culpado do que aqueles que O condenaram à morte, muito menos culpado do que os sacerdotes, escribas e maiorais que tomaram parte ativa em requerer a morte do Filho de Deus.
Que fé teve aquele ladrão moribundo sobre a cruz! Aceitou a Cristo quando aparentemente era uma absoluta impossibilidade que Ele fosse o Filho de Deus, o Redentor do mundo. Na oração do pobre ladrão, houve uma nota diferente da que soava em toda parte; foi uma nota de fé, e chegou até Cristo. A fé nEle por parte do moribundo foi como a mais suave música aos ouvidos de Cristo. A alegre nota de redenção e salvação foi ouvida entre as agonias de Sua morte. Deus foi glorificado em Seu Filho e por intermédio dEle. — Manuscrito 84a, 1897. {CD 265.3 - 266.2}
(09-18.261)
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