Nenhuma paz a preço algum
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Data de publicação: 2024/08/08
- Localização : Santarém, Portugal
Nenhuma paz a preço algum
Não penseis que vim trazer paz à Terra; não vim trazer paz, mas espada. Mateus 10:34.
A paz que Cristo chama Sua paz, e que Ele legou a Seus discípulos, não é uma paz que impede todas as divisões; mas é uma paz concedida e desfrutada em meio a divisões. A paz que o fiel defensor da causa de Cristo tem é a consciência de que está realizando a vontade de Deus e refletindo Sua glória em boas obras. É uma paz interna, antes que externa. De fora estão as guerras e disputas mediante a oposição de reconhecidos inimigos e a frieza e suspeita mesmo daqueles que se dizem amigos.
Cristo insta com Seus seguidores: “Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem.” Mateus 5:44. Ele deseja que amemos aqueles que nos oprimem e nos prejudicam. Não devemos expressar em palavras e actos o espírito que manifestam, mas aproveitar toda oportunidade de fazer-lhes o bem.
Mas, embora nos seja requerido ser semelhantes a Cristo para com aqueles que são nossos inimigos, não devemos, a fim de ter paz, ocultar as faltas dos que vemos estarem em erro. Jesus, o Redentor do mundo, nunca adquiriu paz por acobertar a iniquidade, ou por qualquer coisa semelhante a transigência. Conquanto Seu coração estivesse constantemente transbordando de amor por toda a raça humana, Ele nunca era indulgente com o pecado. Ele era demasiado amigo dos homens para permanecer em silêncio enquanto prosseguiam num curso de ação que arruinaria sua alma — as almas que Ele adquiriu com Seu próprio sangue. Ele foi um severo reprovador de todo vício, e Sua paz era a consciência de ter realizado a vontade de Seu Pai, antes que uma condição de coisas que existiam como resultado de ter realizado Seu dever.
Ele trabalhou para que o homem pudesse ser verdadeiro para consigo sendo tudo quanto Deus espera dele, e verdadeiro com seu interesse eterno e mais elevado. Vivendo num mundo maculado e cicatrizado com a maldição acarretada pela desobediência, o homem não poderia estar em paz consigo a menos que Cristo o advertisse, instruísse e repreendesse. Isso seria adquirir paz às expensas do dever.
Todos quantos amam a Jesus e àqueles por quem Ele morreu buscarão seguir as coisas que contribuem para a paz. Mas Seus seguidores devem tomar cuidado especial para que em seus esforços de impedir a discórdia, a verdade não seja renunciada, ao evitar divisões, que não sacrifiquem seus princípios. A verdadeira fraternidade nunca pode ser mantida por comprometer o princípio. Quanto mais os cristãos se aproximam do Modelo, ... tanto mais experimentarão a força e veneno da velha serpente, o diabo. — Manuscrito 23b, 1896. {OA 238.4 - 239.5}
(07-25.206)
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