Uma guarda à porta dos meus lábios
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Data de publicação: 2024/05/14
- Localização : Santarém, Portugal
Uma guarda à porta dos meus lábios
Põe, ó Senhor, uma guarda à minha boca; guarda a porta dos meus lábios. Salmos 141:3.
No uso da linguagem não há, talvez, nenhum erro que os adultos e jovens estejam mais dispostos a passar por alto em si mesmos do que as palavras precipitadas, impacientes. Julgam que é desculpa suficiente alegar: “Eu fui apanhado de surpresa, e não queria dizer justamente o que eu disse.” Mas a Palavra de Deus não trata o caso levianamente. ...
A maior parte dos incômodos da vida, suas mágoas, suas irritações, devem-se ao temperamento não dominado. Num momento, por palavras precipitadas, apaixonadas, descuidosas, pode ser operado um mal que o arrependimento de uma vida inteira não pode desfazer. Oh! quantos corações partidos, quantos amigos separados, quantas vidas fragmentadas pelas palavras ásperas e precipitadas dos que lhes poderiam ter trazido auxílio e cura! ... Com sua própria força não pode o homem dominar o seu espírito. Mas por Cristo poderá conseguir o domínio próprio. — Mensagens aos Jovens, 134-136.
Firmeza uniforme e controle desapaixonado são necessários na disciplina de toda a família. ... Nunca deixeis que haja sobrancelhas carregadas em vossa fronte, ou que uma palavra áspera vos escape dos lábios. Deus escreve todas essas palavras em Seu livro de memórias. — O Lar Adventista, 309.
Às vezes é o excesso de trabalho que causa a perda do domínio próprio. Mas o Senhor não obriga nunca a movimentos apressados, complicados. Muitos há que se ajuntam encargos que o misericordioso Pai celestial não lhes impôs. Deveres que Ele nunca destinou para que fossem por eles executados, perseguem-se um ao outro, desordenadamente. Deus deseja que reconheçamos que não glorificamos o Seu nome quando assumimos tantos encargos que ficamos sobrecarregados e, tornando-nos cansados do coração e da cabeça, nos enfadamos, nos irritamos e ralhamos. Devemos assumir tão-somente as responsabilidades que o Senhor nos dá, confiando nEle, e conservar assim o coração puro, terno e compassivo. — Mensagens aos Jovens, 135. {MCH 74.1 - 5}
(03-18.077)
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