Sacrifício como o de Cristo
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Data de publicação: 2024/04/10
- Localização : Santarém, Portugal
Sacrifício como o de Cristo
E isto afirmo: aquele que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia com fartura com abundância também ceifará. 2 Coríntios 9:6.
A posse de riquezas abre caminho a grande tentação de tornar-se cobiçoso e egoísta, a acrescentar riqueza a riqueza, e sepultar em casas e terras os meios que deveriam ser devolvidos a Deus. Muitos empregam seus meios para satisfazerem as exigências do apetite, seguir as modas e edificar para si mesmos grandes casas. Não seguem o exemplo de Cristo que deu a Si mesmo com tudo quanto tinha para benefício do mundo, a fim de livrar homens do poder de Satanás.
Mas se aqueles que possuem meios seguirem o exemplo de Cristo, seu coração será cheio de benevolência, e poderão ajudar na proclamação da verdade nas cidades, nos caminhos e valados, e em levar o evangelho a todas as nações. ...
A obra de Deus deve ser mantida pelos dízimos, ofertas e dádivas. O Senhor agora apela pelos meios que confiou a Seus mordomos. Deveria haver uma corrente constante fluindo para o tesouro, de modo que a obra não fosse obstruída. Para alguns, Deus confiou riquezas terrenas para serem mantidas em confiança e devolvidas a Ele quando requeridas para levar avante Sua obra na Terra. Ele requer de Seus mordomos um dízimo fiel de todo o seu capital, e em adição ao dízimo, apela por donativos e ofertas.
O Senhor Jesus não requer de Seus seguidores mais do que Ele próprio realizou. Aqueles que praticam a abnegação e o sacrifício próprio pela causa de Deus estão apenas seguindo Seu exemplo. Ele depôs Sua veste real e Sua real coroa e renunciou a Seu elevado posto de comando. Tornou-Se pobre para que mediante Sua pobreza pudéssemos tomar posse de tesouros eternos. Ele deu não só Suas riquezas, mas Sua própria vida em abnegação e sacrifício próprio, para que pudesse remover todo obstáculo daqueles que buscam entrada no reino de Deus.
Aqueles que não estão expostos às tentações dos que são ricos nos bens deste mundo, não têm razão para queixar-se, pois o Príncipe da Vida compartilhou com eles uma vida de pobreza. Ele foi tentado em todos os pontos como nós o somos. Em nosso benefício, Ele situou-Se como um de nós em pobreza, para mostrar-nos como podemos resistir às tentações dos instrumentos satânicos. ...
O Senhor Jesus nos convida a tornar-nos coobreiros com Ele. É o possuidor de tudo quanto temos e a tudo tem direito. Por nossa disposição em ajudar em Sua obra podemos revelar agora nosso amor por Ele. — Manuscrito 40, 1905. {OA 115.4 - 116.4}
(04-09.099)
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