Jesus, nosso modelo
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Data de publicação: 2024/10/16
Data da alteração: 2024/10/17
- Localização : Santarém, Portugal
Jesus, nosso modelo
Ele, Jesus, nos dias da Sua carne, tendo oferecido, com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas a quem O podia livrar da morte e tendo sido ouvido por causa da Sua piedade. Hebreus 5:7.
Vai baixando a noite, quando Jesus chama para junto de Si três de Seus discípulos — Pedro, Tiago e João — e os conduz através dos campos e, por acidentada vereda, a uma deserta encosta de montanha. [...]
A luz do Sol poente paira ainda no cimo da montanha, dourando com sua glória o trilho que percorrem. Mas em breve se dissipa a claridade nos montes e nos vales, o Sol oculta-se por trás do horizonte ocidental, e os solitários viajantes se acham envoltos nas trevas da noite. [...]
Afinal, Cristo lhes diz que não precisam ir mais adiante. Afastando-Se um pouco deles, o Homem de dores derrama Suas súplicas com grande clamor e lágrimas. Roga força para resistir à prova em favor da humanidade. Ele próprio precisa Se apoiar com renovado vigor à Onipotência, pois só assim pode contemplar o futuro. E desafoga os anseios do Seu coração quanto aos discípulos, para que, na hora do poder das trevas, sua fé não desfaleça. [...]
A princípio, os discípulos unem suas preces às dEle, com sincera devoção; algum tempo depois, porém, são vencidos pelo cansaço e, mesmo se esforçando para conservar o interesse, acabam adormecendo. Jesus lhes falara de Seus sofrimentos; Ele os levou consigo para que se unissem a Ele em oração; está intercedendo por eles. O Salvador notara a tristeza dos discípulos e desejava amenizar-lhes a mágoa, com a certeza de que sua fé não fora vã. [...] Agora, a nota predominante de Sua prece é que lhes seja dada uma manifestação da glória que Ele tinha com o Pai antes que o mundo existisse, que Seu reino seja revelado a olhos humanos e que os discípulos sejam fortalecidos pela sua contemplação. Roga que testemunhem uma manifestação de Sua divindade que, na hora de Sua suprema agonia, os conforte com o conhecimento de que Ele é com certeza o Filho de Deus, e que Sua ignominiosa morte é uma parte do plano da redenção.
Sua oração é ouvida. Ao achar-Se curvado em humildade sobre o pedregoso solo, o céu repentinamente se abre, abrem-se de par em par as portas de ouro da cidade de Deus, e uma santa irradiação baixa sobre o monte, envolvendo a figura do Salvador. A divindade interior irrompe através da humanidade, encontrando-Se com a glória vinda de cima. Erguendo-Se da prostrada posição em que Se achava, Cristo Se apresenta em divina majestade. Foi-se a agonia da Sua alma. Seu semblante resplandece agora “como o Sol”, e Seus vestidos são “brancos como a luz”. — O Desejado de Todas as Nações, 419-421. {JMM 8.1 - 6}
(01-01.001)
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