CASAMENTOS... NA ATUALIDADE

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Data de publicação: 2024/08/30

Localização : Santarém, Portugal

CASAMENTOS... NA ATUALIDADE

JESUS CRISTO é, juntamente com os outros Membros da Família Divina, o Autor do casamento (ver: Mateus 19:4-6).

Quando Deus [Elohim, uma palavra plural, no original hebraico] disse: "Façamos [primeira pessoa do plural] o homem [ser humano] à nossa [determinante e pronome possessivo na primeira pessoa do plural] imagem, conforme a nossa semelhança; (...) Criou Deus [Elohim], pois, o homem à Sua imagem, à imagem de Deus os criou" (Génesis 1:26 e 27; ARA), o relacionamento de Amor entre os membros da Família Divina era para ser replicado na espécie humana que o Criador iria criar pelo Seu divino Poder. E assim aconteceu.

Contudo, ANTES que o Criador tivesse instituído o casamento, Ele próprio reconheceu que "não é bom que o homem esteja só" (Génesis 2:18). Por isso criou "uma auxiliadora que lhe [fosse] idónea" (Génesis 2:18; ARA), para preencher o vazio que, de outro modo, existiria, certamente, no coração/na mente de Adão.

Foi apenas quando, ainda no 6º dia da Criação, o casamento entre Adão e Eva foi consumado pelo Criador (ver: Génesis 2:22-24), que a recém criada raça humana pôde atingir, na sua plenitude, a imagem e a semelhança com o seu Criador! Porquê? Porque foi apenas a partir desse momento que o casal (constituído por UM HOMEM e UMA MULHER - não existe nenhuma outra combinação possível que se possa apelidar, legitimamente, de casamento!) pôde refletir, repito, na sua plenitude, a imagem e a semelhança com o seu Criador, porque existia alguém, do mesmo nível, para amar e por ele/ela ser amado. Isto porque o Amor pressupõe, obrigatoriamente, a presença de DUAS pessoas, pelo menos! O que nos leva à conclusão que, SE "Deus é Amor" (1 João 4:8 e 16), ENTÃO Deus tem que ser mais do que uma Pessoa. Afirmar o contrário destrói os mais elementares princípios de lógica, assim como a própria Revelação divina.

Quando os nossos primeiros pais, Adão e Eva, sucumbiram ao tentador (ver: Génesis 3; Romanos 5:12-14; 2 Coríntios 11:3), este passou a ser "o príncipe deste mundo" (João 12:31; 14:30 e 16:11; ARC), porque o domínio e a autoridade que Deus tinha concedido, inicialmente, a Adão, para este ser o CEO (Diretor Executivo) deste planeta, foi tristemente transferido, pelo pecado de Adão, ao diabo, fazendo com que este último pudesse dizer o que disse a Jesus, no deserto da tentação: "Dar-Te-ei a Ti todo este poder e a sua glória; PORQUE A MIM ME FOI ENTREGUE ..." (Lucas 4:6; ARC; minha ênfase em maiúsculas). Entregue... por quem? Por Adão, obviamente!

Mas - graças a Deus por isso! - pela morte expiatória de JESUS CRISTO, na cruz do Calvário, Este readquiriu o domínio e a autoridade, perdidos, de Adão, tornando-Se, deste modo, com toda a legitimidade, o segundo Adão, ou "o último Adão" (1 Coríntios 15:45). Assim sendo, quando Jesus disse "Está consumado" (João 19:30), o diabo deixou de ser, para sempre, o "príncipe deste mundo". Portanto, aquilo que pareceu ser, aos olhos humanos, a maior derrota de JESUS CRISTO, foi, na realidade, a Sua maior vitória, porque readquiriu o poder que o primeiro Adão tinha perdido.

A partir do momento em que o diabo passou a ser o "príncipe deste mundo", ele lançou, imediatamente, o seu programa de Governo para este mundo, programa esse que tinha como principal objetivo destruir na raça humana, por completo, a imagem e a semelhança com o seu Criador. Ora, como o casamento é parte integrante dessa imagem e semelhança com Deus, o que é que acham que o diabo procurou fazer com o casamento? Obviamente, manchá-lo, desvirtuá-lo e, eventualmente, destruí-lo por completo! Como me é doloroso ter que admitir a dura e triste realidade de que o diabo teve, e ainda continua a ter, grande "sucesso" nesse seu ímpio e vil empreendimento!

Antes de Deus ter destruído, 1656 anos após a Criação, o mundo inteiro através do Dilúvio universal, o casamento atingiu o ponto mais baixo da sua grandeza moral e espiritual, ao ser reduzido a uma mera e simples satisfação de paixões e de prazeres sensuais pecaminosos, que se manifestavam, muitas vezes, através de comportamentos violentos e agressivos: "A terra, porém, estava corrompida diante da face de Deus: e encheu-se a terra de violência." (Génesis 6:11; ARC). Assim como "nos dias de Ló" (Lucas 17:28; ARA), paixões pecaminosas e de inspiração diabólica, como a homossexualidade, conduziam à violência (ver: Génesis 19:4-9), assim tinha sido nos dias de Noé!

Mas JESUS CRISTO também deixou muito claro que "como foi/aconteceu nos dias de Noé" (Mateus 24:37 e Lucas 17:26; ARC) e "como, também, da mesma maneira, aconteceu nos dias de Loth" (Lucas 17:28; ARC), "assim será no dia em que o Filho do homem se há de manifestar" (Lucas 17:30; ARC; Cf. Lucas 17:26 e Mateus 24:37 e 39).

Não pode existir qualquer dúvida, na mente de qualquer cristão ou cristã genuínos, que estamos, já, a viver nos dias "em que o Filho do homem se há de manifestar"! Os sinais da Sua breve vinda multiplicam-se, à nossa volta, a um ritmo simplesmente... exponencial. Os ataques satânicos à instituição divina do casamento - através de ideologias e de políticas absolutamente absurdas, porque destituídas do mais elementar bom senso, assim como de práticas pecaminosas praticadas sem qualquer pudor ou vergonha - anunciam, com a mais nítida clareza, que JESUS CRISTO "está próximo, às portas" (Mateus 24:33; ARC).

Neste contexto, eu, pessoalmente, não poderia estar mais de acordo com estas palavras do apóstolo Paulo: "Considero, por causa da angustiosa situação presente, ser bom para o homem permanecer assim como está. Estás casado? Não procures separar-te. Estás livre de mulher? Não procures casamento." (1 Coríntios 7:26-27; ARA). Ou, como disse Ellen White: "Satanás está constantemente empenhado em levar os jovens inexperientes a uma precipitada união matrimonial. MAS QUANTO MENOS NOS ORGULHAMOS DOS CASAMENTOS QUE SE REALIZAM AGORA, TANTO MELHOR. Mesmo agora será aprovado pelo Céu o casamento, quando são compreendidas a sua natureza sagrada e as suas exigências, e o resultado será felicidade para ambas as partes, e Deus será glorificado." (EGW, Testemunhos Para a Igreja, vol. 2, pág. 252; *minha ênfase em maiúsculas).

A nossa geração, tal como a geração antediluviana, está terrivelmente corrompida, moral e espiritualmente e, por isso, "quanto menos nos orgulhamos dos casamentos que se realizam agora, tanto melhor"! Somente aqueles que, verdadeira e genuinamente, se entregam ao SENHOR, para serem por Ele purificados de todo o erro, mentira e injustiça, poderão, pela Sua Graça e pelo Seu Poder, vir a ter, nesta época profundamente degenerada, casamentos que resultem em "felicidade para ambas as partes" e onde "Deus será glorificado".

*(PC)

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